Na Segunda Guerra, e em outros conflitos modernos, era comum países envolvidos promoverem propagandas de rádio no idioma do inimigo, para este, com o teor “Você gostaria de voltar para casa em um saco mortuário?” ; “Você gostaria de ser um daqueles aleijados que só são lembrados no Dia da Independência?” – A isso se deu o nome de “Op Psico”, ou “Operação Psicológica”.
A função era, de dentro pra fora:
– Quebrar o moral do inimigo;
– Enfraquecer-lhe as convicções;
– Deixá-los mais frágeis frente aos ataques; e, de quebra,
– transformar cada receptor em novo propagador daquelas ideias derrotistas.
Bem, isso está ocorrendo hoje, no Brasil – na área política; nas redes sociais. E acho que você já notou.
Vários partidos e políticos, não sei se de forma organizada ou somente por simpatizantes, mantém constante fluxo de mensagens que:
– Exaltam as próprias práticas; e
– Satanizam os atos dos “inimigos”;
Coloquei inimigos entre aspas porque transforma em inimigos qualquer um que seja qualquer tipo de obstáculo à perpetuação do poder, até para se proteger de falcatruas perpetradas durante o mandato.
(Tudo isso afora o fato de estarmos sendo patrulhados ideologicamente por tudo o que escrevemos na rede, como abordei neste post)
Conheço que amigos que ou tem tara por determinados políticos ou são bem pagos por este, mas não passam dois dias sem que puxem o saco de quer “bocejo melhor” que o seu mestre tenha dado, ou que atire de bazuca em qualquer coisa anti-mestre que tenha notícia.
É versão moderna, cibernática, daquela propaganda de guerra.
Independente de espalharem em pleno 2015 o puro espírito fascista, são chatos mesmo; e, para não abalar a amizade (afora isso, costumam ser excelentes pessoas), os mantemos em nossa rede social.