O mundo corporativo é naturalmente estressante, e estresse não necessariamente é ruim. Há os que, como eu, ficam sem estímulo em ápocas de calmarias – mais de 3 dias de férias começa a ser ruim.
Ocorre que, em algum momento, um ou outro player tentará um lance contra você; por motivação própria ou “cumprindo ordens”, há sempre o risco que alguma peça do tabuleiro virar mero meio da jogada de outra.
É quando surgirá uma disputa, decorrente do rompimento desse tênue equilíbrio. Já aconteceu comigo (narrei por alto no meu livro “Confissões de um Professor Universitário”). Lá não contei o que entendo ser as regras da guerra nesse meio.
As digo agora:
1 – Não inicie uma intriga se não puder levá-la até o fim;
2 – Toda intriga corporativa resulta em baixas, se ninguém caiu ainda, é porque a intriga ainda não terminou;
3 – O que se diz em cima da mesa, se resolve em cima da mesa;
4 – O que ocorre nos bastidores, se resolve nos bastidores;
5 – Ocorrências de bastidores podem ser levadas para cima da mesa, desde que se tenha a certeza de que serão resolvidas;
6 – Os fatos não são propagados, as versões e impressões deixadas pelos fatos é que são;
7 – Existem duas maneiras de sair de uma corporação deixando portas abertas: sem brigar ou tendo a certeza que os que brigaram com você estarão fora da porta;
9 – É possível haver luta limpa mesmo se um dos opositores é sujo;
10 – Se você aniquila os motivos do seu opositor lutar, você aniquila o opositor;