Era a versão mais barata, “para estudante”, da caneta Parker 51.
Tenho duas. a diferença está no acabamento; nota-se que os materiais são realmente mais baratos, mas a escrita é a mesma das suas irmãs mais caras. Não possui a jóia em cima da tampa, a pena é de metal cor de aço.
Dentre as duas que possuo, uma tem a seta na ponta, sendo mais vistosa; a outra, parecendo ainda mais barata do que foi concebida, tem um clip retão, parecendo que foi feita pra estudante ginasial mesmo.
Entre elas, uma é um pouco mais fina que a outra, a menos fina tem o corpo mais liso, mas a pena é mais retraída, ao passo que a outra é a pena é mais para fora. É a que uso para escrever fichas quando estou estudando.
Nota-se que até o metal usado na tampa é de qualidade, penso, inferior, pois as tampas são bem levinhas, ao passo que as 51, suas irmãs ricas, tem a tampa bem pesada. Tais tampas, inclusive, só existem na versão prateada (e meio sem brilho, diga-se de passagem; não são polidas com as “51”), enquanto que as “51” às tem cromadas ou douradas. São também ligeiramente mais leves.
Quanto à escrita, eu não notei nenhuma diferença das minhas “21” para as “51”, peso, arraste e traço idênticos.
Como costumo dizer, a Parker “21” é a “51” sem glamour.
O porquê desse nome, “21”, eu não sei e não encontrei em fonte alguma a explicação. Sabemos que a Parker “51” foi lançada em 1951 para completar os 51 anos de fundação da Parker.
Ocorre que a “21” foi lançada depois, em 1948 – e sei lá a que é alusivo esse “21”, portanto.
No próprio MercadoLivre e outros sites de intermediação de revenda (já que a “21” saiu de linha há tempos) a diferença é crassa: enquanto a “51” possui preço médio de 300 a 600 reais, as “21” raramente passam dos 200 reais.