Aniversário… odeio! (mas ok, grato por lembrar).

Eu sinceramente espero mudar esse pensamento, pois pelo fato de eu não conhecer ninguém que pense igual quanto, só me resta achar que é muito errado.

Odeio aniversário!

Fazer aniversário é estar um ano mais perto da própria morte, é ter um ano a menos de vida, e ter passado mais um ano com as metas descumpridas e ser obrigado a reconhecer o fracasso no cumprimento de tudo o que havíamos nos imposto. É um dia realmente para baixo, que devia não existir, algo com oo luto pela própria existência, cada minutoao menos traz a felicidade de que esse famigerado dia está passando.

Fico inconformado com alguém parabenizar alguém no aniversário, acho que o certo seria ser solidário com a aflição e decepção de o alvo estar um ano mais velho, isso me parece óbvio: um ano mais VELHO, e ainda tem que parabenize alguém por isso! Um contrassenso!

Já percebi que quem parabeniza o faz pela vontade de parabenizar, não necessariamente pela vontade de felicitar. Percebo isso porque pessoas próximas a mima, sabendo o quanto eu odeio essa data, ainda assim me parabenizam por essa bomba!

Sim, eu parabenizo os aniversáriantes, por convnção social, tenho que colocar a máscara de sociável, já que todos estão parabenizando e o alvo está gostando de ser felicitado, é bom que eu parabenize também, né? Desde os anos 90 nunca esqueci o que li no livro do Lair Ribeiro: “Trate o outro como o outro gostaria de ser tratado”, então, melhor eu congratular quem aniversarie.

Mas não comigo, não pra mim, eu dispenso.

E, sim, igualmente por convenção social, só me resta agradecer a qualquer felicitação de aniversário que eu receba! Minha convicção não pode se transformar em destrato ou em qualquer conduta deselegante, ainda mais sendo um problema e convicção minha comigo, ainda mais (até onde eu saiba) não partilhada com mais ninguém.

Então, agradeço a qualquer votos de felicidade e congratulação recebida nesta data, meu aniversário.

Mas agradeço ainda mais a quem não me parabenize.

Sim, também espero que eu mude esse pensamento, que já me acompanha há quase três décadas.

Author: Marco Evangelista

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