Água quente? Não. Ar condicionado? Também não. Sauna? Nem pensar.
Algumas academias atuais mal são o basicão, mas é óbvio que precisam vender isso como se fosse até uma vantagem. Resultado: criaram o termo “low cost” para justificarem o “basicão”, só que de forma chique.
São acadepobre, não que o público seja pobre, é elas que são pobres no que oferecem.
Eu mesmo, atualmente, malho em uma acadepobre.
Eu lembro de certa lanchonete em que eu perguntei “Por que o refrigerante não tem refil?”, e o atendente me disse: “É que refrigerante faz mal, por isso só vai um copo”, ou seja: Vendem uma limitação como se fosse ainda uma vantagem, pode?
Também lembro que no início dos anos 90, quando ainda existia escolhas de programação de computadores, uma delas mantinha dois alunos em cada computador, com o singelo argumento de que “é melhor dois por máquina, para que possa opinar sobre cada programa”, aham…
Não sei quanto tempo essa tendência vai continuar até porque, sabemos, são frutos da crise. Lembro que em 1995 começaram a construir uns três shopping center bem pequenos espalhados pela cidade, com o marketing-marmota de que aqueles “shoppings de vizinhança” são só o início de uma grande tendência do futuro. Dos três só um ainda existe, e teve que virar um “grande shopping” para não fechar como os outros dois, ou seja: em algum momento o cliente vê a máscara caindo.
Quanto tempo durarão essas acadepobres? Aposto em uns quatro anos, depois, ou somem ou se transformam em grandes e completas academias. Apostado?