Hoje é Dia do Escritor. Não, não vou falar de mim.
Gosto de livros que me deixam perguntando algo, que me entrega algumas respostas e que nunca me deixa o mesmo depois que eu termino a leitura.
Vou falar dos livros inesquecíveis que lemos ao longo da vida. Como sou leitor compulsivo, e nunca leio um livro de cada vez, posso dizer sem mentir que já devo ter comido perto de duas mil obras – atualmente estou lendo mais uma biografia do Paul McCartney, o “Minha vida em duas vidas” e o “A Lei do Sucesso”, uma mova edição retraduzida do “A Lei do Triunfo” de Napoleon Hill.
Já no início dos anos 80 lia aquilo tudo que era passado no Ida Nelson, os livros doa coleção vaga-lume foram lidos por mim e por uma geração inteira. os que eu mais gostava era o do Marcos Rey, pois usava os mesmos personagens em três dos seus livros. Mas outros livros daquela época eram memoráveis, como “Crescer é perigoso” de Márcia Kupstas, ou “Super G”.
Os livros do Lair Ribeiro, nos anos 90, o livro da “Bolsa de Valores das Bernstown Ladies”, o livro “O Milionário Mora ao Lado” marcaram os momentos em que eu os li.
Lá por 90, ter lido “O Alquimista”, “Diário de um mago” e “Brida”, de Paulo Coelho, me deixaram em muitas reflexões.
Ou iniciarmos a leitura, temos medo de tantas páginas. Perto do fim, lamentamos que já esteja acabando; e depois queríamos que continuasse além do “fim”.
Gostamos de determinado livro ou pelo seu conteúdo, ou pelo momento em que o lemos, ou por ter sido recomendado por alguém que admiramos, porque gostamos do autor, etc. Aliás, um traço marcante em livros que gostamos é que nunca mais conseguimos esquecer o núcleo do seu conteúdo. Os detalhes, diálogos e informações dispersas sumirão de nossas mentes, mas o centro do que o livro trata, JAMAIS esquecemos.
Tiro pelos meus próprios livros: Alguns o leem porque gostam de mim, outros, porque gostam do assunto do livro, outros porque querem aprender algo de direito e outros, porque tiveram meu livro recomendado por alguém que consideravam bastante.
Escrever é um ato de renúncia. Quando nos dedicamos a alguma obra, esquecemos de tudo em volta, até de nós mesmos, e isso tem consequências sérias; um dia conto o que já “paguei” por ser escritor. No fim, vemos materializado na forma física (ou eletrônica) aquilo que um dia era apenas um pensamento, uma ideia, algo idealizado no horizonte.
Você, meu querido blog-interator, responda: Qual livro marcou sua vida? Por que?
Parabéns a meus colegas escritores.
Geremos mais textos nesse mundo.
Minha leitura mais marcante foi A Cabana, o que parecia ser uma leitura simples tornou se muito especial pela mensagem do livro, e pela fase em que me encontrava na época. Atualmente estou lendo Só as mães são felizes, depoimentos emocionantes sobre a vida e morte de CAZUZA muito bom também…