O brasileiro, como povo, é preguiçoso.
Temos o que de melhor em condições climáticas um país pode ter, um litoral invejável, uma posição política neutra que nos permitiria ter a melhor diplomacia do mundo. Mas parece que o país n”ao funciona, vive “pegando no tranco”. Em minha opinião, devido:
1 – Nascemos colonizados contra a vontade dos que aqui chegaram, ou seja, com o espírito de mandado; o que tão somente bastaria para minar qualquer interesse de desenvolvimento genuinamente brasileiro;
2 – A metrópole portuguesa emprendeu uma colonização extrativista, apenas tirar daqui o máximo que pudesse, até onde e como conseguisse – sufocando qualquer espírito empreendedor que aqui surgisse – o que fez da acomodação até uma forma de proteção para os que aqui estavam;
3 – O império e república cresceram inchados, de forma que qualquer vontade de empresariar teria que vencer o primeiro inimigo: o próprio Estado;
4 – Modernamente, ainda é tão burocrático a gestão tributária de uma entidade empresária que, no fim, é melhor consinuar sendo empregado mesmo (e trabalhar só quando o patrão estiver à espreita); e
5 – O Estado acomodou uma horda de preguiçosos sob sua asas , denominando-os de servidores públicos ou agentes políticos (99% deles, se você não for preguiçoso e está sendo remunerado pelos cofres públicos, diga que está dentro do 1% restante) – com Órgãos inúteis lotados com operadores tão inúteis quanto e, pior, bem remunerados – e pagos pelo próprio povo a quem atendem mal.
Assim, um E.T. em visita a esse país chamaria os poucos que querem montar algo verdadeiramente grande, forte e desenvolvido de “otários lunáticos”.
Ou seja, o Estado é a causa e a incentivo da própria indolência do seu povo, que ainda sofre de síndrome de vira-lata.
E povo quietinho não assusta governantes pilantras.