Você, roqueiro, pode até não gostar do Motörhead, mas precisa admitir que o Lemmy nos ensinou algumas coisas, tipo:
1- O baixo PODE ser o front-instrument! Antes do Lemmy, o baixo era “só o baixo”, fazia aquela base a partir do bumbo enchendo as frequências baixas. Depois de Lemmy, o baixo passou a ser instrumento principal. Aliás, no Motörhead, a guitarra fica é em segundo plano mesmo, seja fazendo harmonia ou solando.
2 – É possível fazer acordes no baixo! Antes do Motörhead, sempre fui orientado a “Baixo é só uma nota por vez, senão embola tudo!”- Qual nada! Lemmy tascava era um Mi Menor naquele refrão e dava-lhe nas quatro cordas de uma vez (com distorção e tudo)! E ficava 10!
3 – Não precisa ter voz bonita pra ser o vocalista. Ora Jimmy Hendryx e Bob Dylan já haviam me mostrado que, por mais horrível que seja uma voz, ela pode ser “A Voz!”. A voz do Lemmy é feia, fraca, quase “pra dentro”, mas detona! Brasileiro é que tem essa frescuras de precisar de voz bonitinha pra cantar. Por isso não tive vergonha de ser o vocal de umas bandas de rock em que toquei nos 90’s nem no meu Cd solo.
4 – Dá pra tocar Heavy-Metal com base de Punk. Essas duas tribos nunca se gostaram, mas o Motörhead conseguia tocar heavy “trabalhado” com base tipo “one two three four” dos Ramones.
5 – Ele compôs com Deus – Pois é co-autor de “Hellraiser”, gravado pelo Motörhead e por Ozzy Osbourne (o outro compositor). E é tão importante que foi ele o escolhido pela Rickenbacker para ser o garoto propaganda do novo modelo de baixo criado pela empresa nos anos 90 (nem Paul MacCartney, que usava o baixo nos Wings, nem o Geddy Lee do Rush, que também tornaram conhecidos o baixo 4004 da Rickenbacker, foram escolhidos pela fábrica para ser vitrine do Baixo). Tudo isso sendo avesso à grande mídia!
Segredos do rock roll…. A regra p se destacar é não ter regras….ser autêntico é o que há…!!! Super curti o post de hj. Um grande beijo em vc meu blogueiro roqueiro.
Geddy Lee manda abraços