Finalmente tínhamos um computador “sério”, que era usado anto por nós em casa como em uma grade empresa;
- A cor branca/beje era imponente, diferente de todos os micros dos anos 80’s, que tinham cores alegrinhas, agora era cor neutra, de adulto!
- Os gabinetes eram robustos, e mesmo aquela tela monocromática verde ou âmbar nos parecia, estranhamente, melhor do que o melhor MSX, até então reinante na casa dos micreiros;
- Começávamos a ouvir falar em Microsoft, por causa do sistema operacional, o DOS, que antes estava na memória ROM, agora vinha em disco mesmo.
- Houve a padronização de tela inicial, o clássico prompt “ A:>_”
- Nada mais de “load” ou “cload” pra rodar programas, bastava digitar o nome e pronto;
- Um ano depois se ouvia falar em um tal de Windows, 3.1 que, a princípio, era coisa de fresquinho – o quente era os programas em Clipper (eu programava em summer’87 e Clipper 5) – digitava, linkeditava e compilava. Show!
- Inicialmente era o XT, depois veio o AT, depois o 285, 386, 486 e, finalmente o Pentium, que reinam até hoje;
- Os primeiro gabinetes eram horizontais, mas a partir de 1992 a moda era o gabinete vertical, alguns com quase um metro de altura, embora o mais comum fosse os de meia altura, de uns 40 cm;
- O mouse finalmente se firmou como interface, além do teclado (aquele estiloso, de 104 teclas, que usamos até hoje);
- O fim dos 80’s e início dos 90’s marcaram a chegada dos PCs aos lares, já que o PC, como conceito criado pela IBM, já data de 1978, mas foi criado para ser usado em grandes empresas – mudando o rumo logo depois de colocado no mercado (é óbvio que o Brasil ficou alheio a isso, devido à reserva de mercado);
- Já existia Macintosh, mas era coisa distante, acessível só para endinheirado ou para micreiros aficionados por tecnologia de ponta – Só se popularizara no Brasil depois de 2000.
À exceção dos notebooks e tablets, os PCs foram a última grande revolução de minha geração, em computadores.
Tinha o 586 tbm! Coexistiu com os Pentium por certo tempo. hehehe