Esse é o segundo de nove capítulos onde conto a saga do meu CD “As Cordas, Eu e o Nada”, que gravei em 2007.
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A preparação
Com a ideia pronta. Passei à efetivação.
Escolhi as músicas, seriam o que coubesse, bastante mesmo. Terminei o arranjo das bases, solos, introduções. Contratei para a gravação o Estudio “MD12”, simplesmente procurei no Google “Estudio-Gravação-Manaus” e cheguei até ele. Tudo agendado.
Antes fiz duas gravações demo. Uma no estudio Dance-Mix, outra no estudio MD12. O som do estudio MD12 estava bem melhor, o violão melhor captado, mas minha execução na primeira dema, do Dance Mix, foi melhor.
Fui em uma loja do Grupo Jaburu e comprei um violino marcha Michael, nem sei se a marca é boa. Mas eu queria que tivesse violino e não queria que fosse eletrônico. Eu mesmo teria que grava-lo! Tudo seria fácil se não fosse um detalhe: Eu nunca tocara uma nota que fosse no violino. Procurei na internet algum método, e usei um truque pra aprender mais rápido: Mudei a afinação do instrumento, as cordas do violino são Mi, Si, Sol, Ré. Pois bem eu mudei a “ré” pra “lá”, assim ficava com a mesma afinação das quatro primeiras cordas da guitarra, e eu já saberia a escala do instrumento, restando apenas treinar tocar naquele braço sem trastes do violino. Foram duas semanas árduas. A minha leseira já começou quando comecei a esfregar o arco nas cordas e não havia som, lógico! Só depois de ler muito na internet é que eu vim descobrir que se tinha que passar breu na crina do arco. Bendita seja a internet!
Saí de casa com o instrumental todo no carro, seria uma semana de gravação, deixaria tudo no estúdio. Chegando lã fui bem recebido pelo Diego, engenheiro de gravação, mixagem e co-produtor do meu CD.
No próximo post conto como foram os trabalhos.