Já escrevi aqui sobre meu mecanismo de teste-prova, sobre alunos que me perguntam se “vai ter testinho” e, para fechar essa trilogia de sala de aula, hoje trato sobre outra ocorrência comum: O do aluno que perde um testinho.
Não é incomum que na aula imediatamente posterior à aplicação de algum teste em sala algum discente surja para mim com a palavras protocolares:
“-Professor, teve um teste na última aula, né?” (aqui, eu já começo a completar mentalmente o que eu vou ouvir, mas faço cara de total interesse…) “-É que eu não pude vir, mas não foi porque eu não quis, eu estava (doente / trabalhando / viajando / com problema sério / outra-opção-aqui); tem como eu fazer o teste?” (A outra versão é quando já me trazem o teste pronto, “feito em casa”).
Bem, embora já no início do período tudo esteja bem claro quanto aos testes e ao mecanismo, há quem ainda não entenda que:
1 – A pessoa mais importante no mundo pra mim, no momento da minha aula, é quem está presente, assistindo à minha aula;
2 – Dentre com quem menos eu me importe, quando ministro aula, é com quem faltou minha aula;
3 – Eu privilegio e prestigio quem se deu ao trabalho de estar ali, em sala, me honrando com sua presença;
4 – Assim, é ingênuo e inútil um faltoso querer ter qualquer acesso à prerrogativa de quem esteve presente em minha aula;
Resumindo:
- Já que sou extremamente flexível com abono e faltas (sim: a tríade família/trabalho/doença são sagrados como motivos abonadores); e
- Nenhum ponto de teste faz falta, já que na prova haverá questão para substituí-lo,
- É questão de percepção primária que, quem falte qualquer atividade pontuativa (inventei a palavra agora) minha, não me deixe saber de sua falta, muito menos o motivo e, menos ainda, me peça qualquer oportunidade de refazer a atividade perdida.
Simples assim.
🙂
Como esses testinhos valem ouro.