Meu mecanismo de teste-prova

É muito comum eu ser procurado por alunos sempre com a mesma assertiva: “Professor, eu não fiz seu(s) testinho(s), e agora?” ; ou então

“Professor, na última aula o senhor aplicou um testinho, mas….”

É que alguns se matriculam bem depois do início do ano, outros faltaram em dias de testes e outros, simplesmente, nem sabiam que houve teste, aliás, alguns não sabiam nem que já iniciara o período, as histórias e “motivos” são variados…

Nem vou falar que quem falta ou chega atrasado deveria se atualizar junto aos colegas sobre o que perdeu – isso fica para outro post. Vou simplesmente explicar meu mecanismo de teste e prova em algumas (não todas) faculdades em que ministro aula:

– Aplico testes parciais antes das provas;

– A prova vale dez pontos, e os pontos obtidos com testes são crédito de pontos na prova, ou seja, serão questões a menos que o examinando precisará responder;

– Assim, se até a prova o aluno houver obtido quatro pontos de testes, precisará apenas responder o equivalente a seis pontos na prova. Sempre o valor para completar eventual dez.

Isso significa que:

– Quem falta ou zera em testes não perdeu oportunidade ou pontuação alguma antes da prova, pois esta continuará valendo dez; seu ônus será o de fazer mais questões na prova do que quem pontuou em testes; assim, não é necessário segundas-chamadas para testes, trabalhos, muito menos receber qualquer destes depois, já que na prova haverá questões para substituir o valor destes.

Bem, é isso. Em época de prova tenho que repetir as instruções acima (que sempre explico no início do período) várias e várias vezes. Espero que com esse post aqui a minha vida (e a dos faltosos, e recém-matriculados) se torne mais fácil.

Obs.: Em algumas faculdades, onde não se pode fazer testes-surpresa, tudo é avisado previamente, o que justifica ainda menos tentar “justificar” falta.

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