Lendas sinistras do Ida Nelson (IV) – “O sótão”

Hoje escrevo o quarto e último post sobre as lendas sinistras do Ida Nelson. Já escrevi sobre o quadro, o esqueleto e a menina enterrada. Hoje escrevo sobre o sótão do salão nobre.

O que se dizia era que o sótão do salão era assombrado.

Bem me lembro de 1983, enquanto encenávamos a peça “Os Heróis” (dirigida pela Profa. Juçara), quando uma colega estava chorando porque subiu e viu um vulto lá, como disse.
Era boato (?), mas um boato que tinha vida própria. Ninguém dizia o que, mas algo de sobrenatural havia naquele sótão.
Durante os quase 14 anos em que estudei lá, nunca fui investigar.

Até que chegou o dia do ensaio da formatura. Turma de 1991.

A turma lá nos bancos, percebi que não havia alguém do colégio no salão.

Era a hora.

Subi a escada que ficava por detrás do som (antiquíssimo, acho que dos anos 60!) do salão – era um amplificador doméstico, com saída para duas caixinhas que ficavam suspensas.
Lá de baixo nada se via, só a porta escura do alçapão acima. Coragem! Fui!

Ao adentrar ao sótão, segue o que vi:

O chão era de compensado, isso mesmo: ripa e compensado, de forma que só era seguro se andar pelas vigas, estávamos pisando no próprio forro do palco!
Havia muitas, muitas marionetes, aqueles bonecos de pano; muitas peças de cartolina, acho que cenários de apresentações, umas roupas amontoadas. Vi também umas cadeiras pequenas em um canto.

Mas algo me chamou a atenção:

UMA das bonecas estava deslocada, todos os bonecos de marionetes estavam em um mesmo monte, mas UMA estava longe.
O que estava fazendo uma boneca longe das demais? É claro que quem as tivesse guardado as teria guardado juntas e de uma vez.
E essa boneca estava jogada (deitada?) de barriga para cima justo perto da escada. Teria sido jogada lá? esquecida? ou estava apenas esperando que eu descesse?

Satisfeita minha curiosidade, tratei de descer.

Desci com muito receio de que algo estivesse me seguindo, a escada tinha os degraus estreitos, de forma que se tinha que descer com cuidado. Ao chegar lá embaixo de uma última olhada lá pra cima, aparentemente tudo normal.

Voltei para o ensaio da turma. Feliz porque estava com uma curiosidade a menos sobre o colégio.

Na última sexta (09/12/2011), tivemos a festa de encontro do Ida Nelson, completamos 20 anos de formados, um dia escrevo um post sobre essa festa, e sobre a nossa formatura em 1991.

9 thoughts on “Lendas sinistras do Ida Nelson (IV) – “O sótão”

    1. Lá no início do post, onde tem “Já escrevi sobre o quadro, o esqueleto e a menina enterrada”, é só clicar nos links de cada uma dessas lendas, cada uma é uma parte.

  1. essa lenda e d + la no ida nelson minha escola atual existe um grupo sobre essas maldicoes nos ja conversamos sobre essa lenda e combinamos de ir explorar no dis dos jibins

    1. e voce foi????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  2. essa lenda e d + la no ida nelson minha escola atual existe um grupo sobre essas maldicoes nos ja conversamos sobre essa lenda e combinamos de ir explorar no dia dos jibins

  3. a melhor e a do sotao eu estidei no ida nelson ano passado e fui nesse sotao e tudo escuro mesmo , e a do esqueleto a mao dele sumiu nao ta mais la e a oraçao que antes tava tambem sumiu

  4. Oi, muito bom as sua lendas. O que eu vou contar aconteceu comigo e os com os meu amigos. Era 2013, decidi pesquisar na biblioteca sobre o IBIN, e apareceu seu blogue, e cliquei lá, e li tudo eu e meus colegas, sobre o sótão, nesse ano teria o natal do IBIN, e, iríamos apresentar uma peça, nos ensaios eu e meu colega Thiago, fomos lá no sótão e vimos caixas de papelão, balões, e essa marionete deslocada, como o chão do sótão era o teto do auditório, não andamos, só fomos até a escada, ela se mexia, eu levei um susto e saí correndo, Thiago permaneceu lá, falei para meus amigos, e 10 deles foram lá, vimos tudo cm a lanterna do celular, todos ficaram aterrorizados

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