Os “vampiros” (energiófagos) – Existem sim!

SIM, ELES EXISTEM. São pessoas que te deixam cansados, exauridos, exaustos, após algum contato, às vezes até à distância e sem falar nada, desde que estejam no mesmo ambiente. Quando falam com você ou se aproximam você quase pode sentir sua energia saindo e indo para ela. São os vampiros de energia ou, como eu chamo, energiófagos.

Alguns sabem que o são – e dentre eles, há os que gostem e odeiem tal condição. Outros não sabem.

A origem, eu não sei, só sei que existem, e até por eu ter contato com muitas pessoas (sou professor em três faculdades, no três turnos), me fica muito claro quando encontro algum (às vezes, é o “Zezinho“)

São o oposto dos carismáticos. Enquanto os carismáticos transmitem energia, nos sentimos melhor sempre que estamos perto, e saímos ainda melhor do que antes do contato,  o vampiro nos deixa mais cansados, mais tristes, por vezes com um feelig ruim que não sabemos o que é, de onde veio nem o motivo de ter ocorrido.

Nunca estudei o tema, sequer li sobre, mas penso que existem três maneiras de se lidar com um energiófago:

1 – Ignorando o vampiro – Raramente é possível, mas, se o for, é a melhor alternativa. O vampiro não tem força alguma se não lhe for dado atenção ainda que de forma periférica. Se você ignorar, ele pouco vai poder tirar de você. A explicação é lógica, como em qualquer lugar que formos na rua sempre haverá vampiros em volta, se ele sozinho conseguisse nos sugar sem nossa permissão ou abertura, já estaríamos todos exauridos pelo simples fato de estarmos em sociedade – o que prova que o vampiro precisa se um nexo, uma ponte, ainda que seja visual ou, pelo menos, saber que conhecemos sua existência individual naquele local;

2 – Partindo para o embate – É a forma mais limitada em oportunidades, mas que também funciona, desde que o vampiro seja daquele que lhe questiona, lhe contradiz, discute, responde violentamente sem motivo aparente. Para esse tipo, talvez valha a pena partir para a ironia, para o sorriso de desdém, para o olhar monosprezante, para a discussão, para a encarada olho-a-olho, para as frases neutralizantes. O problema é que para a guerra psicológica também gastamos energia, então, então, existe o risco da resultante ser negativa. Ah é aqui que entra a estratégia de montar algum “campo de força” ou “barreira mental”, já que é uma defesa como outra qualquer – demandando, também, energia de quem se defende;

3 – Gerando energia extra – Se o vampiro se alimenta de energia alheia, e sabemos que vamos ter contato com um ou mais vampiros, vale a pena se pré-alimentar com qualquer coisa que faça com que produzamos mais energia que o habitual – é o método que uso, normalmente. Lá vai a lista (são os mesmos estimulantes termogênicos que usamos quando vamos praticar aeróbica): Café, guaraná em pó, chá verde, chá preto, chá branco, chá da herbalife (aquele shapeworks, antigo thermogetics), L-Carnitina (ácido linoleico) ou qualquer outro elemento que gere energia. A ideia é simples, com sua energia extra gerada, o energiófago poderá sugar à vontade, que não deixará exaurido. A energia extra gerada, que seria usado para corrida, natação ou subir escadas ou outro esporte, ficará a à disposição do vampiro. É uma forma que permite que convivamos com um vampiro e ainda sermos diplomáticos e, melhor, sem sofrer os efeitos.

oripma

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