Em duas das músicas da Noiantes, consta “Eduardo Bianco” como autor.
Conhecemos Eduardo em uma noite de sábado de junho de 1993 quando a Alta Ralé foi fazer um show (seu terceiro show) em uma danceteria no Coroado. Ele trabalhava com a Dick Vigarista.
Ao final do show ele estava de cbraços cuzados em um carro…
– Gostei do som de vocês.
– Valeu, man!
– Vamos produzir vocês, cara? Trabalho com a “Dick Vigarista”, mas antes trabalhei com a “Amantes de Cicciolina”.
– Já é!
Dali o Eduardo se tornou nosso empresário, produtor, e como era forte e grande, era nosso roadie e segurança de palco – um daqueles caras que toda banda precisa, mas existem poucos.
De quebra, virou meu amigo, pois comupnha tambpem, ao cntrário de quase todos que tocaram comigo.
Na verdade, era letrista, e movido a cigarro. “Marco, os dois maços de Hollywood me renderam seis letras de madrugada, bixo!”
Suas letras eram fundadas em política, desigualdade econômica e desajustes sociais.
Dere várias etars que me mostrou, quatro estavam musicadas. Duas era lentas, e duas eram rockões estilo Ramones: “Seres Mortais” e “Billy”.
Um ataque cardíaco levou o Eduardo em 2001.
O título do post é “quem é” e não “quem era” porque sua obra, como a de qualquer artista criador, o torna eterno.
Agora, 14 anos depois da sua ida, duas de suas músicas serão gravadas e lançadas oficialmente, os dois rockões que gostei assim que escutei.
Espero que você também goste quando às escutar, em breve.
Meu eterno grande amigo.